V Domingo do Tempo Comum – Ano B
8 de fevereiro de 2015Preceito de Deus ou apenas tradição? (Mc 7,1-13)
10 de fevereiro de 2015Mc 6, 53-56
Naquele tempo: Tendo Jesus e seus discípulos acabado de atravessar o mar da Galiléia, chegaram a Genesaré e amarraram a barca. Logo que desceram da barca, as pessoas imediatamente reconheceram Jesus. Percorrendo toda aquela região, levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava. E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra de sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados.
Experimento o convite de começar a oração com a primeira leitura (Gn 1, 1-19). Deixando que ela me introduza no assunto que o Senhor quer tratar comigo hoje. Esses primeiros versículos do Gênesis falam dos quatro primeiros dias da criação. Deus criou o céu e a terra, a luz e a abóboda celeste, o mar e os continentes, ervas e árvores frutíferas e os astros celestes. E viu que tudo era bom…
Essa leitura me ajuda a me reconhecer interiormente. Quais são cada um desses elementos em minha vida? O que é terra? O que é luz? O que dá frutos? O que é caos? O que em minha vida é/foi separador de águas? Tudo ainda é bom? Quando foi que me desconectei desses elementos?
E depois dessa tarefa de autorreconhecimento, é possível entrar com muito mais força no chamado do Evangelho: levar “meus doentes” até Jesus, tocar e me deixar tocar, para ser recriada. Para recuperar a vida que sinto que vou perdendo.
A passagem diz que as pessoas iam atrás de Jesus. Levavam seus doentes para o lugar em que ouviam falar que Ele estava. Onde ouço falar que Jesus está? Ouço falar que Ele está na Igreja, que Ele está no outro, que Ele está em mim, que Ele “está no meio de nós”. Ouço falar que Ele está na Palavra, que Ele É o verbo de Deus.
Experimento o convite da parte de Deus de, hoje, procurar Jesus na Palavra. De ler e saborear o Evangelho. De levar a ele “os meus doentes”, “as minhas camas”. Levar as minhas dificuldades, as minhas angústias, a cama, que é o lugar no qual muitas vezes depositamos nossas tristezas…
Ler com atenção a passagem e me deter no trecho que mais me marca, que mais chama a minha atenção. Por que esse trecho é especial pra mim? O que o Senhor quer me dizer com essas palavras? O que essas me palavras me levam a dizer ao Senhor?
Que nesta oração possamos tocar e nos deixar tocar, deixar que Deus continue a criação em nós, que seja Ele quem cria e recria em nossas vidas.
Pollyanna Vieira – Família Missionária Verbum Dei – BH – MG