O perdão e a fé – Lucas 17, 1- 6
10 de novembro de 2014Como se fazer consciente da cura? (Lc 17,11-19)
12 de novembro de 2014Lc 17, 7-10
Naquele tempo, disse Jesus: Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa?’ Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso tu poderás comer e beber?’ Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’.’
As palavras de Jesus são duras e, se tiradas do contexto, podem levar a uma interpretação equivocada. Nesta passagem, Jesus não pretende estabelecer normas de relações entre empregadores e empregados. Jesus quer falar da desproporção entre a obra divina e a atividade humana. Fazer tudo o que Ele nos disser é apenas o que devíamos fazer. É a nossa parte na obra, nosso dever.
Entendo que Jesus me convida a não me gabar pelas “boas ações”, “boas obras” que Ele me convida e que eu me disponho a fazer. No meu dia a dia, percebo como é fácil buscar as honras de ser uma “cidadã de bem” e julgar meus irmãos e irmãs por agirem diferentemente de mim, por estarem em situação diferente da minha.
Que possamos entrar na alegria de termos sido convidados por Deus a participar do plano de salvação, que é pra tod@s. Que possamos reconhecer nas nossas ações do dia a dia, desde as mais simples, até aqueles que exigem maior esforço, a nossa colaboração na construção do Reino. Que nos deixemos apaixonar pelo Reino de tal forma que seja a sua construção o motivador, o grande motor de nossas vidas, do nosso trabalho, do nosso estudo, da educação dos nossos filhos, das vivências em família e com os amigos.
Pollyanna Vieira – Família Missionária Verbum Dei – Belo Horizonte-MG