“Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi”
14 de maio de 2022Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me ama.
16 de maio de 202215 de maio, 5º domingo do Tempo Pascal.
Evangelho de João 13,31-35
1) Leitura: O que o texto diz?
Jesus nos coloca diante da realidade mais profunda de sua mensagem e, ao mesmo tempo, a realidade que nos faz mais humanos: a vivência do amor. A forma como Ele se expressa é clara e simples: frente aos inumeráveis mandamentos rabínicos, frente ao Decálogo de Moisés, suas palavras soam taxativas: “Eu vos dou um novo mandamento”. Só há um mandamento, não há outro: amar os outros, não de qualquer maneira, mas como Jesus nos amou. Ou seja, manifestar esse amor que é Deus, em nossas relações com os outros.
2) Meditação: O que o texto me diz?
Jesus nos deixa a marca de identidade que nos distingue como cristãos. É o mandamento novo, em oposição ao mandamento antigo, a Lei. Jesus não manda amar a Deus nem amar a Ele, mas amar como Deus e como Ele ama. Sem essa experiência de que Deus é Amor em nós, a mensagem evangélica não terá acesso ao nosso próprio ser. O amor que Jesus nos pede, não é algo que possa ter sua origem em nós. Só podemos ser espelho que reflete a essência de Deus, que é puro Amor.
3) Oração: O que o texto me faz dizer?
Este evangelho faz brotar uma “memória agradecida” da presença amorosa de Deus na realidade cotidiana. Por isso, agradeça ao Senhor por tudo. Dê graças a Deus por tudo. Isso faz a vida mais leve.
4) Contemplação: O que o texto faz em mim?
O amor cristão é um amor espontâneo e gratuito, sem motivo, sem interesse, até mesmo sem justificação… o puro amor. E é essa qualidade do amor o sinal decisivo pelo qual os discípulos de Jesus deverão ser reconhecidos. Quais seus desafios para amar? Como mais amar e transbordar esse amor de Deus na vida dos outros, do mundo?
5) Ação: O que eu posso fazer a partir do texto?
Podemos dizer que o amor tem coração, mãos e pés: coração cheio de compaixão e ternura, mãos que cuidam, curam, abençoam… e pés que nos arrancam de nossos lugares estreitos e nos deslocam para as margens, os pobres… Cada um de nós é muito capaz de amar e servir a quem precisa como fez Jesus.
Equipe do Lectionautas